domingo, 19 de setembro de 2010




Encosto o meu búzio ao ouvido e oiço-nos, ontem...

e vejo-me e beijo-me.

E sinto-me um doce, doce como nunca fui.

Pequena como nunca me senti

Deixo que o som me embale e invada o espaço que foi nosso

Vagas que vão e que vêm

São melodias que cheiro

Odores de infância

em sonhos de adulto


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